Toplessinrio tem tumulto e até musa que não quis tirar a blusa

O Toplessinrio provocou um grande tumulto nas areias de Ipanema, na Zona Sul do Rio, na manhã desta terça-feira, 20. Durante a ação, as meninas que aderiram ao movimento deitaram sob uma tenda, enquanto simpatizantes do toplessaço seguravam uma faixa sinalizando a manifestação. Bastaram poucos minutos para que um batalhão de fotógrafos e curiosos se formasse em torno das moças. Marmanjos de plantão logo começaram a gritar "Tira! Tira!" para as manifestantes que ainda estavam de camiseta. 
A vendedora e modelo Fabi Albuquerque, de 29 anos, não se convenceu e permaneceu de blusa. "Não me senti à vontade. Não tenho nada contra, mas sou tímida", disse ela ao EGO. O assédio masculino, porém, não a incomodou: "Acho normal eles ficarem na expectativa", diz ela, que foi eleita a terceira musa da ação pelo público presente.
Natache Iamaya, a musa cadeirante do movimento, falou sobre a ação, que foi até o início da tarde desta terça. "Eu gostei, acho que o movimento tem que ganhar força a cada dia. As mulheres ainda se sentem acuadas e com medo", opina. O tumulto causado pelo público masculino, porém, ainda é um desafio. "O homem tem a visão muito sexual da coisa. É claro que isso incomoda".
A bailarina Karla Klemente, escolhida musa pelo voto popular, ficou feliz com o resultado, mas com ressalvas: "Depois vou ver a repercussão, tivemos apoio da mídia e estamos felizes em divulgar. Espero que a mensagem seja positiva e passe o que acreditamos, a quebra de preconceito e estereótipos". Ela também se incomodou com o assédio masculino. "Eu não gosto, mas não imaginava de outra forma. Queremos quebrar isso para que o corpo da mulher não seja tão sexualizado", justifica.
Aa Paula Nogueira, organizadora do evento, no entanto, não se incomodou com a presença masculina. "Um menino ficou até amiguinho, acho que faz parte, é uma molecada que está acostumada com zoação. Dessa vez, não teve homem assediando de uma forma mais maldosa. Teve mais celular fotografando e mais a molecada mesmo. Acho que não eram contra, só ficavam superempolgados. Aos poucos, vamos criando essa consciência. A praia é democrática. Se eles virem dez vezes, não vão achar tão engraçado mais", conclui.
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