Dani Sperle e Indianara Carvalho vão usar tapa-sexo minúsculo no carnaval

Segundo a definição no dicionário, tapa-sexo é uma peça usada para cobrir a genitália de seres humanos . No entanto, no carnaval, o acessório se torna algo muito maior do que isso e vira destaque nos corpos das musas e rainhas das escolas de samba. Segundo o produtor e empresário Kiko Alves, conhecido como o “pai do tapa-sexo na Avenida”, parte da culpa é dele.

“Antigamente, não existia esse espaço na mídia para pessoas que não eram propriamente ditas famosas. Não existia a profissão musa do carnaval, que muitas ostentam e ficam na mídia o ano todo pelo titulo.  Então, a gente tinha que criar para ser notado. Parte dessa disputa agora pelo menor tapa-sexo em todos carnavais é minha porque eu comecei isso com a Viviane de Castro”, conta ele ao EGO.

Em 2008, Viviane parou a Sapucaí ao desfilar com um tapa-sexo de 4cm. A musa saiu pela São Clemente com uma fantasia de índia e o minúsculo adereço confundiu o público no Sambódromo, levando muita gente a acreditar que a modelo estava, de fato, pelada. A organização do carnaval carioca também julgou que Viviane estava nua e puniu a escola de samba, que acabou sendo rebaixada. Pelo regulamento, ninguém pode desfilar com a genitália desnuda na Sapucaí.

Em 2009 foi a vez de Dani Sperle abocanhar o título de musa do tapa-sexo, ao desfilar com um acessório de 3cm pela Mocidade Independente de Padre Miguel. E, desde então, a musa faz questão de fazer jus ao nome. “Todos os anos escolho uma fantasia com tapa-sexo porque é como me sinto confortável e sou identificada por ela. Para mim é uma honra ser a musa do tapa-sexo”, afirma.
A modelo diz que já chegou a receber propostas para vender o acessório: “Uma pessoa me ofereceu um bom dinheiro pelo tapa-sexo e confesso que fiquei tentada. Ele me daria R$ 20 mil pelo de 3cm, mas tenho o costume de guardar todas as minhas fantasias. Elas fazem parte da minha história”.

Neste ano, ela promete manter o título. “Não posso falar muito da minha fantasia para não perder a graça. Mas posso adiantar que as pessoas vão se surpreender e que vou fazer jus ao meu titulo”, avisa ela, que desfila pela União da Ilha no carnaval carioca.

Miss Bumbum promete roubar o titulo

Quem também está de olho no posto é a Miss Bumbum 2014, Indianara Carvalho, musa da Acadêmicos de Tucuruvi, em São Paulo. Ela promete vir com o menor tapa-sexo deste carnaval, que será banhado a ouro. “É a primeira vez que vou desfilar e já quero chegar causando. Vou com o corpo pintado e um tapa-sexo minúsculo, que tem em torno de 2,5cm”, diz.

Segundo ela, o tapa-sexo tem tudo a ver com o enredo da escola. “A agremiação vai falar sobre a evolução do carnaval. Nos primeiros carros, as musas vêm mais vestidas... Eu, que estou no último carro, farei uma pintura corporal e vou usar o tapa-sexo minúsculo, mostrando a evolução do corpo feminino no carnaval durante os anos”, conta ela, que virá como um instrumento musical.

Indianara admite que o uso do acessório garante espaço na mídia durante a folia. “Não vou ser hipócrita e dizer que não. Claro que existe uma briga pelo menor acessório porque dá mídia. Me sinto à vontade com a nudez e não tenho problema em exibir meu corpo”, completa. Dani acrescenta: “Eu acho que o tapa-sexo já faz parte da cultura e da história do carnaval. O burburinho se dá porque evidencia o corpo e gera curiosidade do público e da mídia”.

CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIAR



Share on Google Plus
    Blogger Comment
    Facebook Comment

0 comentários:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial